Resumo:

O crescimento das metrópoles de todo o mundo acarretou problemas conhecidos como uma infraestrutura insuficiente, falta de transporte público acessível a toda a população, alto fluxo de veículos, carência de áreas verdes e lazer, degradação ambiental, territórios monofuncionais e dispersos. Inseridas neste contexto, nas últimas décadas, as cidades começaram a passar por processos de expansão urbana desenfreada, com novos modelos de urbanização e desenvolvimento urbano, reforçando as práticas de um mercado em plena expansão, o mercado imobiliário. Esta pesquisa discorrerá a respeito da criação desses projetos em áreas periféricas e dispersas, que consolidaram um padrão insustentável ao tecido e morfologia urbana, acarretando danos sociais, econômicos e ambientais. Na procura de um urbanismo com respostas para um desenvolvimento sustentável e inteligente à escala local, em meados dos anos 80 na Europa e EUA começam a surgir modelos e conceitos do urbanismo contemporâneo, pautados pelo discurso das Cidades Compactas e tendências como o Novo Urbanismo, Smart Growth, “Eco bairros” e mais recentemente as Cidades Inteligentes, sobretudo abarcadas pelo discurso da sustentabilidade e novas tecnologias. Considerando a importância de uma revisão crítica sobre a adequação da adoção destas abordagens do desenho e planejamento urbano em nosso país, esta pesquisa se propõe a identificar e caracterizar esses conceitos e discursos contemporâneos em produções imobiliárias urbanas, como o Masdar City, Songdo, Quayside e as experiências nacionais como Pedra Branca, Villa Flora, CSul Nova Lima, Complexo Convida Suape, Smart City Laguna, Reserva Raposo e o Granja Marileusa.

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