Eu quis falar com o Philip Yang desde que li o texto que ele escreveu sobre o Brasil e a China. É um trabalho definitivo sobre escolhas e resultados desses dois gigantes. Como ele escreve, na China a ordem invade o caos. No Brasil, o caos invade a ordem. Recomendo o texto (no site do Instituto URBEM), mas esse não foi o foco da conversa. Philip prefere falar sobre as cidades e sobre como elas podem ser desenhadas para mitigar a pobreza e superar os problemas da desigualdade. Eu já sabia da sofisticação intelectual do Philip. Frequentou a Poli/USP até trocar pela música clássica. Estudou gestão pública em Harvard e foi diplomata até decidir que seria empreendedor das cidades. Uma trajetória incomum. O que eu não sabia é do seu jeito amabilíssimo e da obstinação em ser coerente, claro e relevante ao se comunicar. É um traço seu. Um traço incomum. Philip detesta parecer erudito. Despretensioso como é, sua qualidade emerge através de um pensamento original, povoado de cultura cosmopolita e insights criativos. Ele vai detestar que eu diga, mas o Philip é gênio.

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