No exterior o Developer é o equivalente ao nosso incorporador ou loteador, responsável pelo projeto, aprovações, marketing, vendas e captação de recursos.

No exterior o Developer é o equivalente ao nosso incorporador ou loteador, responsável pelo projeto, aprovações, marketing, vendas e captação de recursos.

Ele também é responsável pelas atividades-meio, como finanças, contabilidade, DP,RH e jurídico.

Em mercados mais maduros e com preço de venda maior, o developer/incorporador muitas vezes não executa as obras e prefere contratar uma construtora. Em mercados menores, construtor e incorporador quase sempre são a mesma empresa.

Já o Masterdeveloper é um developer turbinado. Ele é o responsável pelo desenvolvimento urbanístico de uma grande área. Esse tipo de empreendimento se chama comunidade planejada (Master-planned comunities).

Além das atividades de um developer, algumas habilidades são cruciais para ele, como urbanismo, paisagismo, gestão do empreendimento pronto, relacionamento com autoridades e comunidade, criação de destino, agitação cultural, placemaking e atração de âncoras.

O produto dele é a venda de lotes para incorporadoras e loteadoras, mas algumas vezes ele também desenvolve empreendimentos diretamente para o cliente final. Isso pode acontecer por oportunidade ou pelo fato de outros incorporadores não acreditarem no empreendimento no início.

O Masterdeveloper é um verdadeiro criador de cidades (Town Builder ou Town founder), precisando ter um mix único de visão com pragmatismo.

No Brasil existem alguns exemplos, como Habitasul (Jurerê), Sobloco (Riviera de São Lourenço), Cidade Pedra Branca, Idealiza (Parque Una), Iron House (Reserva do Paiva).

Novos players estã chegando com importantes projetos, como Cidade Urbitá em Brasília, Toctao em Goiania (Plateau D’or), Ecocil em Natal (Harmonia) e Votorantim.

A grande maioria das comunidades planejadas está trazendo para o Brasil as melhores práticas do urbanismo mundial, como foco central em desenvolver cidades para pessoas, com muito placemaking, walkability e valorização dos espaços públicos.

Nesse aspecto, o setor privado está anos luz à frente do setor público, ainda preso a dogmas e regulações que impendem a construção no Brasil de cidades voltadas para as pessoas.

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