O modelo urbanístico da Riviera de São Lourenço atende ao preceito contemporâneo de desenvolvimento economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.

Ao comemorar 27 anos, em 19 de maio, o município de Bertioga, o mais novo da região, exibe os reflexos dos empreendimentos sustentáveis, fomento econômico, geração de empregos e investimentos que recebeu desde sua emancipação política. Uma das protagonistas desse processo é a Riviera de São Lourenço, bairro planejado sob a responsabilidade da Sobloco Construtora e maior projeto de desenvolvimento urbano do litoral brasileiro.

A Riviera de São Lourenço ocupa apenas 1,8% do território, mas responde por aproximadamente 50% do IPTU arrecadado no município.

“Isso mostra sua importância como fonte de receitas para a cidade. O seu impacto positivo é relevante para o crescimento econômico e sua concepção evidencia como um espaço pode ser urbanizado de maneira sustentável”, salienta Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de Marketing da Sobloco, empresa responsável pela realização global da Riviera. Sua opinião é compartilhada pelo prefeito de Bertioga.

Caio Matheus: “O empreendimento contribui significativamente para o desenvolvimento da cidade. Além de ser responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos, tem participação relevante na receita tributária”.

O diretor do Sistema Costa Norte de Comunicação, Roberto Zaidan, também enfatiza a importância do bairro planejado. “A Riviera de São Lourenço representa o maior patrimônio que a cidade tem. O empreendimento é a mola propulsora para o fomento socioeconômico de Bertioga”. Trata-se de exemplo a ser seguido para o desenvolvimento urbano brasileiro, atendendo aos preceitos do crescimento ordenado e estruturado, que gera dividendos econômicos, sociais e ambientais.

Integração com o Meio Ambiente.

Bertioga é um dos municípios com a maior parcela de preservação ambiental do País, com 94% do seu território inserido em uma zona de conservação. O desenvolvimento sócio econômico da cidade está restrito a uma pequena parcela do seu território onde é permitida a ocupação, e onde são geradas as receitas e dividendos para manter toda a cidade e oferecer à sua crescente população, condições dignas de moradia, oferta de empregos, educação e saúde de qualidade. Isso mostra como é fundamental a busca por uma perfeita sintonia entre o desenvolvimento e o meio ambiente.

“A Riviera de São Lourenço é um ótimo exemplo de ocupação planejada, um modelo a ser seguido por novos projetos de urbanização. Suas belezas naturais, aliadas à excelente infraestrutura e qualidade dos serviços, são importantes atrativos turísticos”, comenta o prefeito Caio Matheus.

Somam-se a essas atividades sustentáveis, iniciativas de proteção ambiental. “A concepção da Riviera já privilegiou as áreas verdes, reservando mais de um terço de seu projeto para áreas verdes e institucionais”, afirma Luiz Augusto.

A infraestrutura do bairro compreende um amplo sistema de saneamento, que inclui a captação, reservação, tratamento e distribuição de água e coleta e tratamento de esgotos. Esse sistema foi implantado, mesmo antes das habitações serem construídas, evitando-se, assim, qualquer tipo de poluição do solo ou dos mananciais hídricos. A infraestrutura de saneamento, com o tempo, foi aperfeiçoada, com a implantação de um laboratório de controle ambiental, onde se monitora diariamente a qualidade das águas do local (do mar, dos efluentes de esgotos, dos canais de drenagem e balneabilidade das praias). A infraestrutura do sistema de saneamento básico da Riviera de São Lourenço foi executada com investimento privado e é operada e mantida pela Associação de Amigos do bairro. Por força do planejamento correto e da qualidade do sistema, jamais faltou água no bairro. O saneamento básico eficaz também se reflete na balneabilidade da praia, sistematicamente classificada com a bandeira verde da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Outra iniciativa que representa significativo avanço na questão da sustentabilidade é a gestão de resíduos. Na Riviera de São Lourenço são recolhidos, em média, 22 toneladas mês de lixo reciclável. A coleta é feita porta a porta ou nos postos de entrega voluntária (PEV´s). Os resíduos são encaminhados para uma Central de Triagem própria, na qual os materiais são separados, estocados e destinados para locais ecologicamente apropriados. Até 2017, mais de 5,4 mil toneladas de lixo reciclável deixaram de ser direcionados ao aterro municipal. Além disso, os resíduos vegetais resultantes de podas e da manutenção das áreas verdes, recolhidos diariamente pela Associação de Amigos, são transformados em composto orgânico, reutilizado na manutenção dos jardins do bairro. Até o óleo de fritura usado pelos ambulantes na praia, comércio e restaurantes é coletado e encaminhado à reciclagem. Toda operação de coleta, triagem e destinação dos resíduos recicláveis também é feita pela Associação dos Amigos da Riviera.


Coleta seletiva de lixo reciclável feita pela Associação dos Amigos da Riviera — Foto: Divulgação Sobloco Construtora

Central de triagem de recicláveis da Riviera de São Lourenço — Foto: Divulgação Sobloco Construtora

Os resultados do programa de gestão de resíduos (venda de materiais) são revertidos integralmente para a Fundação 10 de Agosto, entidade sem fins lucrativos sediada no próprio bairro, que presta importante serviço de assistência social à comunidade.

“A Riviera de São Lourenço é um laboratório vivo do processo de ocupação sustentável. Recebemos sistematicamente visitas de universidades, escolas, técnicos, profissionais de outras empresas e representantes de prefeituras, que vêm para cá em busca de ensinamentos e trocas de experiências”, salienta Luiz Augusto.

Box pesagem do lixo

De 1993 a 2017 (Em KG)
Papelão 2.299.616
Papéis 319.507
Alumínio 81.489
Ferro 486.085
Pet 123.670
Plástico 485.163
Vidro 1.618.149
Total 5.413.679

Analisando os impactos positivos da Riviera, Roberto Zaidan destaca: “Uma sociedade só se desenvolve se a expansão demográfica vier acompanhada do fomento econômico sustentável. Nesse aspecto, o bairro é um grande exemplo de crescimento ordenado, tendo em vista que cada nova habitação tem reflexos em toda uma cadeia econômica na cidade. Cimento, pedra, areia, esquadrias, mão de obra e tributos são alguns exemplos de como o empreendimento indiretamente movimenta a cidade e nos leva a pensar sobre a importância de valorizar e defender o seu maior patrimônio, que é a Riviera de São Lourenço”.

Pelo seu planejamento e excelência de sua manutenção e operação, a Riviera mantém, desde 2000, a certificação ISO 14001 para o seu Sistema de Gestão Ambiental. Trata-se da primeira certificação concedida a um projeto de desenvolvimento urbano em todo o mundo. A sua manutenção, auditada anualmente por órgãos certificadores, significa que o empreendimento é executado em conformidade com os requisitos regulamentares, legais e contratuais aplicáveis, atende aos objetivos especificados e ainda identifica áreas para melhorias potenciais.

“Importante ressaltar que os princípios estabelecidos para a certificação foram definidos 18 anos atrás e vêm sendo rigorosamente mantidos e cumpridos”, observa Daniel Silveira, gerente geral da Associação dos Amigos da Riviera.

Programa Clorofila

A Riviera de São Lourenço também colabora com o município no campo do desenvolvimento social e da educação. A partir de seu exemplo positivo, a Sobloco criou, em 1992, o Programa Clorofila de Educação Ambiental, que se encontra em seu 26º ano, numa parceria bem-sucedida com a prefeitura. Inspirado nos preceitos da Eco 92- Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, hoje o projeto abrange 23 escolas do município, sendo 13 municipais, sete estaduais e três privadas.

Profissionais da área de educação e agronomia da empresa auxiliam as escolas do município a implantarem hortas e jardins em seu espaço físico, a reduzirem e separarem seu lixo, a reciclarem seus materiais e a desenvolverem atividades ligadas ao meio ambiente. O programa abrange um concurso anual voltado às escolas, que já está em sua 26ª edição, denominado Prêmio Atitude Ambiental, no qual alunos e professores são convidados a desenvolver trabalhos com temas ambientais. Eventos cívicos, oficinas de reciclagem, vivências com a natureza, palestras e projetos personalizados, de acordo com a demanda dos professores, são também desenvolvidos, em uma convivência permanente entre a equipe de meio ambiente da empresa e os educadores.

O programa conta com o entusiasmo dos educadores, autoridades e profissionais da área. De acordo com João Bosco Arantes Braga Guimarães, dirigente regional na Diretoria de Ensino-Região Santos, Bertioga é privilegiada por poder contar com parceiros como a Sobloco na educação. “Não conheço outra ferramenta pedagógica que seja tão completa e que envolva a construção de conhecimentos quanto o Programa Clorofila. Ele oferece a oportunidade de enriquecimento curricular em todas as áreas do conhecimento. A sua evolução é facilmente perceptível no cotidiano das nossas unidades escolares, não somente no aspecto físico, através das hortas, canteiros e árvores plantadas e cultivadas, mas também pelo comportamento apresentado pelos nossos alunos. Eu fico muito admirado com o trabalho que o Clorofila faz, de maneira tão determinada e consistente. Levo esse exemplo para as escolas”, afirma o diretor.

Fundação 10 de Agosto

A Fundação 10 de Agosto é outra entidade de peso na cidade. Com 25 anos de atividades e mantida pela Riviera de São Lourenço, atende hoje cerca de 900 pessoas por ano, de todos os bairros de Bertioga. As atividades da entidade, permeadas por conceitos socioambientais, promovem a convivência social e comunitária de crianças e adolescentes, entre 5 e 18 anos e a inserção no mundo do trabalho para jovens e adultos de 16 a 50 anos. Esse caminho é trilhado por meio da oferta de cursos gratuitos de música e artes manuais para jovens e crianças, cursos técnicos de capacitação profissional para jovens e adultos, excursões, encontros, vivências e palestras.

A Fundação 10 de Agosto é importante por oferecer às crianças e jovens um ambiente rico em convivência e propício ao fortalecimento de vínculos sociais e familiares, de modo a prevenir a ocorrência de situações de risco social e a criar em seus usuários o sentimento de segurança e pertencimento. A organização mantém uma Orquestra Juvenil, altamente reconhecida e frequentemente convidada a se apresentar e prestigiar os eventos da cidade.

Os participantes reconhecem a importância da instituição para a sua vida e carreiras profissionais.

É o caso de Eduardo Alves Costa, de 41 anos, que participou dos cursos de manutenção de piscinas. “Trabalho como caseiro, mas sentia que havia a necessidade de me aperfeiçoar. Como tinha poucos conhecimentos dessa parte e queria fazer um complemento na profissão, uma vez que a Riviera de São Lourenço oferece várias opções de trabalho, procurei a Fundação. Hoje, sinto-me mais capacitado e preparado para lidar com o mercado”.

Outras pessoas aproveitam a oportunidade de unir prazer e trabalho em uma única atividade, como Daiane Aparecida Rodrigues Pereira. “Eu amo cozinhar, sempre quis me aperfeiçoar nessa parte e encontrei na fundação a oportunidade”, relata, destacando que a formação permitiu-lhe sonhar mais alto. “O curso me ajudou bastante, os professores são comprometidos e não descarto abrir um negócio no futuro”, comenta a jovem de 21 anos, que começará agora o curso de panificação.

“A procura é muito grande, principalmente na área de zeladoria, por conta da Riviera de São Lourenço”, explica o gerente da entidade, Denis Hartung. “Oferecemos cursos que ajudam a cidade e as pessoas. Por isso, a procura é grande”.

Apoio a novos projetos

Além dos programas desenvolvidos pela Sobloco, a Riviera apoia também diversas atividades da cidade voltadas à promoção social. Um exemplo é a Oficina dos Atletas. Organizada pela Surf Funcional, visa combinar o aprendizado desse esporte com a responsabilidade social e ambiental.

Fundado em 2011, o projeto investe nos atletas das categorias de base que se destacam no circuito regional, tiram boas notas e não têm os recursos necessários para iniciar uma carreira de sucesso.

“São jovens que têm muito talento e potencial de crescimento. Só faltava a oportunidade”, explica Marcus Vinicius Simão, coordenador-geral do Associação Oficina dos Atletas (AOA). Eles recebem toda a estrutura necessária para crescer na vida, como cidadãos, e no esporte, como atletas. Para isso, recebem treinamentos técnicos, preparação física, acompanhamento médico, odontológico e psicológico.

A eficiência desse método é reconhecida pelos alunos, dentre eles Samuel Oliveira, 18 anos, que há seis anos participa da Oficina de Atletas e tem como objetivo se profissionalizar:

“Já conquistei o vice-campeonato do Circuito Municipal de Bertioga e fiquei entre os vinte primeiros no Circuito Paulista. Mas, aprendi muito mais na Oficina, além de surfar. Fui incentivado a estudar, ganhei bolsa para melhorar o meu inglês e tenho participado de viagens importantes para aquisição de novas experiências. A última, para o Peru, foi sensacional. Durante 11 dias, conheci pessoas e uma outra cultura e surfei em um mar com ondas também diferentes das que estamos acostumados.”

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