Cidade Pedra Branca trouxe novo conceito urbanístico para a região da Grande Florianópolis
A ideia de transformar uma antiga fazenda familiar no entorno do Morro da Pedra Branca, em Palhoça na Grande Florianópolis, em um bairro diferenciado que oferecesse uma boa estrutura urbanística e contasse com conceitos pautados em sustentabilidade e inovação, foi completamente transformadora no final da década de 90.
Os proprietários e idealizadores do projeto sabiam que para o empreendimento imobiliário ser diferenciado, seria necessário um atrativo que fosse além das belezas naturais e localização estratégica do bairro. Com a instalação da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) no centro da propriedade, a forte influência da educação foi usada como âncora para a implementação e surgimento da Cidade Pedra Branca, “Naquele início, sabíamos que precisávamos ter uma ‘âncora’, e a educação surgiu como a âncora transformadora” recorda Marcelo Gomes, presidente da Cidade Pedra Branca.
Entre planejamentos urbanos, pesquisas e planos de desenvolvimento, cerca de 2 mil lotes foram comercializados rapidamente ao redor do campus universitário, que atualmente conta com mais de com 12 mil moradores, 8 mil trabalhadores e 7 mil estudantes. “ Desde o início nós passamos por uma evolução de conceito, acompanhando a mudança de paradigma em relação ao planejamento urbano. Buscamos o que havia de mais moderno, considerando o que poderíamos fazer de diferente”, explica Marcelo.
20 anos depois do início do projeto, o empresário revela que o desenvolvimento do bairro foi influenciado pelo desejo de como construir bairros voltados para as pessoas. “Ficamos, nos anos seguintes, estudando como fazer esse projeto, que viria a se tornar pioneiro no Brasil”.
Planejamento voltado à interação
Inspirado em pequenos povoados europeus onde as pessoas cruzam com os vizinhos e criam laços sociais através de trajetos feitos diariamente, surgiu a ideia de desenvolver na Cidade Pedra Branca esse conceito urbanístico, “vamos pensar nas cidades como eram pensadas antigamente, com uma praça e o comércio no centrinho. Vamos fazer as pessoas voltarem a se encontrar. Nós nos apaixonamos por esse conceito e achamos que tinha tudo a ver com o futuro da Pedra Branca” recorda Marcelo Gomes.
Uma nova centralidade de bairro começou a ser criada, com uma proposta inovadora que veio a ser reconhecida e premiada internacionalmente. O Planejamento urbanístico seguiu a proposta da diversidade de usos: morar, trabalhar, estudar e se divertir em um mesmo local. O idealização de ‘Cidade para Pessoas’ sempre esteve muito forte em toda a tomada de decisões envolvendo o desenvolvimento do bairro.
Para Marcelo Gomes, quanto mais as pessoas usarem o espaço urbano, mais segurança ele proporcionará. Daí a decisão pela diversidade de usos, com imóveis residenciais e comerciais, oferecendo oportunidades de produtos e serviços para compras e lazer, estimulando a vida urbana e investindo em uma infraestrutura de segurança. “A grande quantidade de pessoas em um mesmo lugar faz com que elas ‘se esbarrem’ e conversem entre si. Se as pessoas param de se encontrar, ficam isoladas e perdem, também, o contato com a realidade”, reforça. E, mais uma vez, o conceito da Pedra Branca evoluiu. A Cidade Pedra Branca tornou-se, então, “Cidade Criativa”.
Compromisso com a sustentabilidade
Em 2009, a Pedra Branca foi convidada pela Fundação Bill Clinton para integrar o Programa de Desenvolvimento do Clima Positivo, sendo o primeiro empreendimento da América Latina a assumir o compromisso de implantar soluções que ajudem a reduzir danos causados por gases do efeito estufa, e participou do encontro dos C40 em Seul, na Coreia do Sul.
Um ano depois, em parceria com o Espírito Santo Property Brasil (ESPB), foi inaugurado uma edificação de 1,2 mil metros quadrados, projetada totalmente sob os conceitos de sustentabilidade, com estrutura em aço reciclado, fechamentos em vidro de baixa reflexão, painéis fotovoltaicos, ar-condicionado com gás ecológico, lâmpadas de baixo consumo de energia e torneiras com redutores de vazão.A Cidade Pedra Branca apresentava, pela primeira vez, os conceitos e os diferenciais do bairro-cidade que começava a nascer.
Diversidade e resiliência são conceitos incorporados ao DNA dos projeto urbanístico que são constantemente aprimorados em função da sua influência sobre a dinâmica e a rotina de quem reside, trabalha ou estuda na região. O binômio ‘estética e sustentabilidade’ são fatores que não poderiam estar dissociados do sucesso do empreendimento.
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