
Com cerca de 40 parques federais, estaduais e municipais concedidos até 2024, há ainda um grande potencial no País para o crescimento desse formato de administração de áreas naturais e urbanas. Diversificar os modelos de Parcerias Público-Privadas (PPPs) é apontada como uma das medidas que pode impulsionar a atividade.
Desde a primeira concessão de parques naturais e urbanos ocorrida no Brasil – a do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, em 1995 –, essa modalidade de gestão apresentou um aumento significativo na quantidade de projetos, especialmente, a partir de 2015, conforme o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até o ano passado, já tinham sido formalizados 38 contratos referentes a unidades federais, estaduais e municipais no País e a expectativa, segundo o BNDES, é que mais 18 sejam leiloadas e passem a ser administradas pelo setor privado entre 2025 e 2026.
A concessão de parques, detalha a instituição, é um formato de gestão desses ativos que possibilita a transferência de serviços de apoio ao ecoturismo com foco nas áreas, atrativos e instalações destinadas ao uso público à iniciativa privada, que fica responsável pela modernização, operação e manutenção desses ambientes por um determinado período. Há no País 499 unidades elegíveis para Parcerias Público-Privadas (PPPs), sendo 74 delas federais (14,8%), 224 estaduais (44,9%) e 201 municipais (40,3%), de acordo com o BNDES. Parques esses que podem ser concedidos em projetos individuais ou como parte de uma carteira – o que permite que um espaço superavitário possa viabilizar outro ativo que seja deficitário em uma fase inicial.
Um estudo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), elaborado em 2019 com base em 120 unidades de conservação federais, demonstrou que a cada R$ 1,00 investido nessas áreas são gerados R$ 15,00 em benefícios econômicos, como emprego e renda, receita para a cadeia turística e geração de impostos. Para chegar a esse resultado, foram considerados pela pesquisa os impactos diretos dos gastos dos visitantes nesses locais (como vendas, rendimentos e postos de trabalho proporcionados) e os indiretos (como despesas dos estabelecimentos presentes nesses lugares com insumos, como, por exemplo, os produtos adquiridos por um restaurante).
Os dados do levantamento associados ao grande número de parques com características para a concretização de PPPs reforçam o potencial desse segmento. “O cenário de concessões no Brasil tem evoluído de maneira muito positiva, principalmente após o amadurecimento das parcerias público-privadas em diversos setores. Nos últimos anos, o País tem assistido a uma elevação dessas iniciativas, o que reflete uma crescente confiança do poder público na viabilidade do modelo”, afirma o diretor da Urbia, Samuel Lloyd.
Ele acrescenta que, desde que a empresa assumiu a concessão do parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), em 2020, tem observado uma formulação mais robusta dos contratos e com mais garantias para ambas as partes, o que dá mais segurança aos investidores e aos órgãos públicos. Ao todo, a Urbia está à frente de cinco concessões de administrações de unidades urbanas e naturais, concentradas nas regiões Sul e Sudeste, além de ser corresponsável, em parceria com o Grupo Cataratas, pela operação das Cataratas do Iguaçu no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR), e, mais recentemente, do Parque Nacional de Jericoacoara, no Ceará.
A mesma visão é compartilhada pela Urbanes Parques, que faz a gestão de cinco parques, sendo um deles em São Paulo, três em Minas Gerais e um no Rio Grande do Sul – o Parque Aldeia do Imigrante, em Nova Petrópolis, a primeira concessão de uma unidade municipal no Brasil, efetuada em 2018 e que tem duração de 12 anos, prorrogáveis por mais 12 anos e investimentos que devem ultrapassar os R$ 5 milhões. Conforme a assessoria de imprensa da companhia, o atual panorama no País é de expansão dessas iniciativas, com avanços tanto no número de projetos como na qualidade dos contratos firmados e também nas revisões das concessões consolidadas anteriormente.
Melhorar a capacidade de administração dos parques e oferecer áreas para a utilização pública qualificadas, sustentáveis e com uma programação cultural variada são as maiores vantagens destacadas pelas concessionárias dessa modelagem. Para Lloyd, esse formato de gestão oportuniza que a iniciativa privada traga expertise e recursos para modernizar e manter esses ambientes, assegurando que a população tenha acesso a bons serviços e experiências. “Outro ponto positivo é o modelo de financiamento. Sem a necessidade de recursos públicos diretos, as concessões permitem que grandes investimentos sejam feitos de maneira sustentável, gerando economia para os cofres públicos a longo prazo”, salienta. O diretor da Urbia pondera ainda que esse formato de administração facilita a implementação de ações socioambientais.
A recuperação e atualização de banheiros, trilhas, espaços de lazer e gastronomia, assim como de locais históricos e culturais, ficam mais ágeis e menos burocráticas, descreve a assessoria de imprensa da Urbanes Parques. O mesmo acontece com os serviços de limpeza, manutenção, segurança, monitoramento por câmeras e ampliação da acessibilidade para pessoas com deficiência. A tomada de decisão também se torna mais rápida e assertiva, possibilitando investimentos em novos atrativos para diversificar as opções de entretenimento, em cultura de conscientização ambiental e no incentivo ao uso da área pela população da cidade e às práticas esportivas. No Parque Aldeia do Imigrante, por exemplo, já foram revitalizados a Aldeia Histórica – principal atração – e os pontos de gastronomia e houve aportes em novos pedalinhos e nos carrinhos elétricos para melhorar a visitação.
Novos modelos de parcerias público-privadas podem melhorar gestão
Apesar dos benefícios relatados da concessão de unidades naturais e urbanas, nem todos os parques têm os elementos necessários para terem a sua administração transferida para o segmento privado. “A concessão é uma somatória de condicionantes”, enfatiza a arquiteta e urbanista Luciana Pitombo, diretora do Plantar Ideias, estúdio que desenvolveu o plano de intervenções que está sendo implementado pela Urbia no Ibirapuera, entre outros projetos na área.
Ela explica que para ser concedido um espaço urbano ou natural precisa ter uma quantidade relevante de visitantes, atividades que podem ser realizadas nesse ambiente – de lazer, culturais, esportivas, gastronômicas e eventos – e ele deve ser um local atrativo, onde os usuários gostem de ficar e com o qual se identifiquem. “Sou bastante entusiasta desse tema e realmente acredito que as concessões são muito vantajosas”, frisa. No entanto, Luciana ressalta que é necessário que as relações entre as secretarias de governos e as concessionárias sejam transparentes para que não ocorra uma exacerbação do uso público da unidade e ela perca a sua essência. E, para isso, é preciso bons contratos, com regras claras.
Em algumas prefeituras e estados, salienta a assessoria de imprensa da Urbanes Parques, ainda se percebe uma baixa maturidade técnica na formulação dos contratos, o que resulta em termos mal definidos, previsões financeiras inadequadas e dificuldade na fiscalização. Outro desafio para potencializar a gestão privada de parques assinalado é que muitas modelagens de concessão não oferecem mecanismos para mitigar a dependência de receita de bilheteria e eventos, que são normalmente sazonais e vulneráveis a fatores externos, como clima, crises sanitárias e flutuações de público.
Para o arquiteto e urbanista Pedro Lira, sócio-fundador do Natureza Urbana, falta ao mercado analisar e implantar modelos mais inovadores para expandir esse setor. “A maioria dos governos gostaria que os projetos fossem viáveis através de concessão, em que o investimento e o custo operacional são completamente privados. Mas, acredito que são poucas as iniciativas que cabem nesse formato”, avalia. Ele comenta que outras alternativas seriam as parcerias público-privadas, nas quais o governo continua pagando parte dos custos.
Além das PPPs, o sócio-fundador do Natureza Urbana, escritório responsável pelos estudos de viabilidade, masterplan, projeto executivo e acompanhamento do Parque Estadual Capivari, em Campos do Jordão (SP), entre outras iniciativas nesse segmento, adianta que as autorizações e permissões seriam outras possibilidades à concessão para unidades menores ou onde se queira pulverizar um pouco a modelagem. “Assim você não teria uma única empresa fazendo tudo, teria a melhor (companhia) da área de restaurante, de administração do estacionamento ou para promover atividades esportivas”, argumenta.
Lira exemplifica que o modelo norte-americano de concessão e de parcerias em parques nacionais e em áreas urbanas é mais fragmentado. “No Parque Nacional de Yosemite (Califórnia) há mais de 100 contratos: um para a loja, outro para o transporte, o restaurante. O que exige que o poder público possua uma capacidade de gestão melhor, mas ele tem mais controle também”, detalha. Ainda sobre os desafios para fomentar a administração privada de espaços naturais e urbanos, a assessoria de imprensa do Urbanes Parque lembra que muitos desses lugares são entregues em situação precária, com infraestrutura degradada ou ausente, o que gera custos elevados de recuperação logo no começo da operação.
A resistência da comunidade e a percepção negativa sobre a concessão também são obstáculos para a atividade. Parte da população, segundo a empresa, continua associando a transferência da administração à privatização e teme que isso leve à elitização dos ambientes públicos. Já o diretor da Urbia, Samuel Lloyd, agrega que um dos principais desafios está na capacidade de inovar e implementar soluções que atendam às crescentes expectativas da sociedade e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade financeira da operação. “Além disso, assegurar a modernização sem comprometer a essência e a identidade do parque como um local democrático e de lazer para todos é fundamental”, enfatiza.
Preservação ambiental na gestão privada dos parques
Uma das principais preocupações das pessoas com a concessão dos espaços públicos refere-se ao impacto ambiental que essas iniciativas possam causar. De acordo com o diretor da Urbia, Samuel Lloyd, a companhia adota práticas sustentáveis desde o início dos trabalhos, com foco na preservação da biodiversidade, gestão de resíduos, projetos de recuperação e ações de educação ambiental. “Toda a operação é conduzida em conformidade com as exigências legais e contratuais, buscando sempre o equilíbrio entre o uso público, conservação e melhoria da experiência dos visitantes”, reforça.
No Ibirapuera, pontua ele, foi criado o Eco 360, um programa para promover uma cultura de sustentabilidade, educação e responsabilidade ecológica permanente. Entre as políticas e atividades desenvolvidas dentro do projeto está a do Aterro Zero, que tem o objetivo de aperfeiçoar o tratamento dado aos resíduos recicláveis e não recicláveis gerados no local, que chegam a 400 toneladas ao mês. Em parceria com a iniciativa privada foi estruturada a Central de Reciclagem, que faz a triagem e reaproveitamento dos resíduos e a sua reinserção na cadeia produtiva como matéria-prima. Dois anos antes do previsto, o Ibirapuera alcançou a meta de ser um lugar de destinação zero para aterros sanitários.
A Urbia também instalou 500 pares de lixeiras na unidade que orientam sobre o descarte correto dos resíduos orgânicos e recicláveis e 15 coletores exclusivos para recicláveis. O Ibirapuera promove ainda, desde 2023, atividades educacionais gratuitas, como os Circuitos Temáticos Ambientais, o Escola no Parque, a Estação Biodiversidade e as visitas guiadas à Central de Reciclagem. Já a Urbanes Parque procura trabalhar com o órgão gestor para antecipar e minimizar os reflexos ambientais e colocar em prática medidas nesse sentido, como a implementação de energia fotovoltaica nos parques em Minas Gerais.
Outra crítica referente à administração privada de parques é o aumento dos preços dos produtos e ingressos. Sobre esse ponto, Lloyd informa que a Urbia tem o compromisso de garantir que os visitantes encontrem nos locais geridos pela empresa opções de alimentos e bebidas com faixas variadas de custos e que atendam a diferentes perfis de públicos. “No Ibirapuera, por exemplo, a presença de ambulantes é uma obrigação contratual que foi mantida justamente para assegurar a continuidade do comércio popular”, acrescenta.
Ele destaca também que a percepção de preços elevados não se confirmou na mais recente pesquisa de opinião efetuada com os frequentadores do espaço, que apresentaram como principal demanda a maior diversidade de produtos. Já a Urbanes Parques aponta que para novos investimentos é necessário um ticket médio maior, dessa forma, somente eleva o valor do ingresso nas unidades que administra quando elas contam com novos atrativos para os visitantes.
Recuperação da marquise desenhada por Niemeyer é prioridade no Ibirapuera em 2025
Iniciada em março de 2024, a revitalização da icônica marquise idealizada por Oscar Niemeyer é uma das ações prioritárias da Urbia para este ano no local. A obra começou após um aditivo feito ao contrato de concessão do Ibirapuera – que tem vigência de 35 anos – e segue um processo técnico autorizado pela prefeitura de São Paulo e órgãos de tombamento e preservação da cidade. Até o fim de 2025, a empresa prevê o investimento de mais R$ 50 milhões em melhorias no lugar, abrangendo requalificações internas e externas na Oca e finalização das reformas do primeiro andar do Pavilhão das Culturas Brasileiras.
O Planetário também passará por atualizações, adianta o diretor da Urbia, Samuel Lloyd, assim como haverá novos serviços, sinalização e integração digital. Conforme ele, até o final do ano passado, a empresa já havia ultrapassado R$ 255 milhões em investimentos diretos no Ibirapuera, sendo que R$ 166 milhões desse total foram destinados a obras de melhorias urbanísticas e estruturais e R$ 49 milhões para limpeza, zeladoria, segurança, paisagismo e serviços operacionais. Além disso, anualmente, a Urbia mantém um custo operacional de R$ 70 milhões para o funcionamento do parque.
A qualificação dos equipamentos desportivos do ambiente foi outra iniciativa concretizada no local, com a transformação de uma das quadras poliesportivas em um complexo de skate, ampliação do espaço para esportes de areia e a revitalização de uma das quadras de basquete, conservando características que eram importantes para seus usuários. “A gente precisa tomar muito cuidado com os projetos para não expulsar quem já se sente pertencente ao lugar e incorporar novas pessoas”, relata Luciana Pitombo, diretora do Plantar Ideias – o estúdio concebeu o plano de intervenções em andamento no Ibirapuera e todos os estudos e projetos envolvidos nessa ação.
Ela compartilha que um dos grandes exercícios da empresa na unidade foi o de permeabilizar o ambiente, eliminar ruas ou reduzir a escala delas e reavaliar os pisos empregados – mudanças pensadas para quem iria utilizar o parque e, assim, melhorar a experiência de todos os públicos que frequentam o Ibirapuera. Foi elaborada ainda uma série de pesquisas sobre a mobilidade e logística para entender quais eram os gargalos e, a partir disso, propor alterações como redimensionamento da ciclovia para ela ter a largura adequada para a quantidade de bicicletas que andam no local, criação de uma faixa para os corredores se guiarem e retirada dos ambulantes da via principal, colocando-os em um piso e ponto mais adequado. Estratégias que deram mais fluidez à movimentação no anel central do parque.
Luciana agrega ainda que foram construídos decks na borda do lago, facilitando o acesso para quem gosta de contemplar o pôr do sol naquele espaço e também revertendo um dano ambiental que ocorria antes, quando os indivíduos sentavam na borda do lago, na terra batida, assoreando o local e fazendo uma compactação do solo natural. A pintura de bancos, carrinhos dos ambulantes, lixeiras e outros elementos do parque em verde-escuro, além da padronização, ajudou a acalmar a paisagem e a chamar a atenção para pontos de destaque, como o ambiente natural, explica a diretora do Plantar Ideias.
Lloyd complementa que todos os investimentos efetuados pela Urbia são reversíveis, ou seja, ao término da concessão eles integrarão o patrimônio de São Paulo. “Essa estrutura (formato de concessão) gera uma economia prevista de aproximadamente R$ 2,45 bilhões aos cofres públicos”, revela. A experiência adquirida, desde 2011, na administração do Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG), segundo o diretor da Urbia, foi essencial para a definição do plano de negócios do Ibirapuera.
Ele afirma também que o sucesso da operação e a resposta positiva dos frequentadores – a última Pesquisa de Satisfação da empresa mostrou que a atuação da Urbia é aprovada por cerca de 90% dos entrevistados – permite expandir o modelo para outros locais, adaptando as estratégias à realidade de cada território. Eventos, ativação de marcas, aluguel de bicicletas e outros serviços são as maneiras de remuneração da companhia no Ibirapuera.
Parque Estadual Capivari atrai mais de 3 milhões de visitantes com seus usos diversificados
Um dos principais atrativos turísticos de Campos do Jordão, o Parque Estadual Capivari passou por uma reestruturação completa após a sua concessão. Com lago e vistas para o Morro do Elefante, o espaço recebeu em 2024 mais de 3 milhões de visitantes, entre moradores e turistas, descreve o sócio-fundador do Natureza Urbana, Pedro Lira. O escritório desenvolveu, em 2018, para a Eco Jordão, empresa que venceu o leilão para administrar o lugar, desde o masterplan até os projetos executivos de arquitetura, urbanismo, paisagismo e todos os demais.
“No escritório, a gente gosta de olhar para uma iniciativa e para um equipamento público e, antes de definir qual será o seu modelo econômico, do estudo de vocação, pensamos em como aquele ativo pode ser utilizado, gerido e ter o seu potencial extraído da melhor forma. Como será a melhor versão dele”, assinala Lira. A partir disso, a equipe analisa o que faz sentido ser operado pelo poder público e pelo privado. No Capivari, uma das estratégias para atrair o público foi disponibilizar novos atrativos com o foco em visitantes com perfis variados, bem como renovar a oferta comercial, buscando produtos que valorizam a região e a produção local.
O palco foi idealizado como o equipamento central do parque, recorda o sócio-diretor, e foi inserido na borda do lago. As edificações presentes no ambiente foram trabalhadas para criar uma interface entre a cidade e o parque e ajudar a vencer desníveis que existiam entre a rua e o Capivari. “Idealizamos um prédio comercial com áreas para lanchonetes e lojas voltadas para o palco, como uma espécie de anfiteatro urbano. E tem sido um grande sucesso, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) toca lá e bandas e artistas famosos”, ressalta.
Lira comenta também que foram planejados diferentes usos complementares para o parque, permitindo que a concessionária pudesse investir em atividades de lazer e de aventura, como teleférico, pedalinho, patinação no gelo e roda gigante – que seria temporária e agora virou uma atração fixa. “Seguimos o caminho de estruturar o Capivari mais como um equipamento turístico para os visitantes, mas ele também tem o viés de parque urbano para os moradores”, observa. E todos esses elementos são fontes de receita para a empresa que faz a gestão do espaço.
O sócio-fundador do Natureza Urbana lembra ainda que o projeto foi implementado em fases distintas, com as primeiras envolvendo melhorias nos acessos e estacionamentos, seguidas da urbanização do parque, desenvolvimento das edificações e intervenções no Morro do Elefante. Além disso, foram instalados paisagismo e arquibancadas e elementos lineares foram trabalhados no mobiliário urbano, piso, guarda-corpo e fachada dos prédios, remetendo à história da Estação de Trem Emílio Ribas, que funcionou no lugar e que teve grande importância histórica relacionada à Estrada de Ferro de Campos do Jordão. Lira salienta também que o Capivari ganhou prêmios nas categorias de inovação e ESG durante a IAAPA Expo 2024 (Associação Internacional de Parques de Diversão e Atrações, na sigla em inglês).
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